quinta-feira, 24 de maio de 2012

BASTIDORES - Porto da Pedra 2004

Resistência... É preciso muita resistência para executar uma coreografia pelos 700 metros da Marquês de Sapucaí. E este foi o maior desafio enfrentado pela comissão de frente da Porto da Pedra em 2004. Comandada por Jayme Arôxa, a comissão “Carteiro e cães” entrou na avenida radiante, mas no decorrer da sua apresentação a posição desfavorável, a roupa pesada e o calor se tornaram enormes obstáculos para a apresentação e alguns de seus componentes não resistiram até o final da avenida. A trajetória da comissão pode ser percebida claramente nas notas que o grupo recebeu: 10 – 9,8 – 9,6 – 9,3.








TERRA - Só a comissão de frente, ensaiada pelo dançarino Jaime Arôuxa, conseguiu arrancar aplausos. Vestidos de cachorros de várias raças, seus componentes "dificultaram" a tarefa de um carteiro, que precisa depositar um envelope numa caixa postal. Os cachorros da Porto da Pedra exigiram uma forte logística: muito quente e pesando 8 kg, a fantasia teve de ter buracos para permitir a respiração. Além disso, foram instalados ventiladores e um recipiente água. Os 12 integrantes da ala beberem energéticos antes de entrar na avenida, mas ainda assim pelo menos um deles precisou de atendimento médico ao final da exibição. Tudo por causa da chuva. "Pesou, foi uma guerra chegar ao final da avenida com todo mundo inteiro. A prioridade era a saúde do pessoal. Infelizmente choveu e ficou muito difícil", justificou Arôuxa.
ESTADÃO - A Porto da Pedra levou para a avenida a história da mensagem, desde as figuras rupestres deixadas pelos homens das cavernas à era digital e os e-mails. O samba, considerado fraco, não levantou a platéia. A comissão de frente da escola encantou o público e prometia ser o ponto forte da escola. Mas quatro integrantes não conseguiram completar o desfile e a coreografia de Jaime Arôxa foi interrompida a partir da metade da passarela do samba. A comissão era formada por 12 cães, que perseguiam um carteiro enquanto ele tentava entregar uma carta de amor a uma dona de 
casa. 



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