segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Comissões de frente 2007

Neste ano, a campeã foi a Beija-Flor, com o enredo Áfricas – do berço real à corte
brasiliana.

ESTÁCIO DE SÁ
ENREDO: “O tititi do sapoti” – Reedição.
CARNAVALESCO(S): Paulo Menezes.
Componentes: 15 masculinos (Carlos Motta, Clayson Gomes, Handerson, Jadson Martins,
Jorge Lima, Marcello Cardoso, Marcos Marinho, Meraldo Alves, Moacyr Pereira, Rafael
Santos, Roberto Bento, Wallace Miranda, Wanderley, Hilário Silva, Roberto Jerson, Marcelo
Miranda).
Nome da fantasia: “Os senhores da selva”.
O que representou:  “A fantasia nos remete às civilizações Maias e Astecas em variações
coreográficas que nos permitem avaliar características próprias de cada uma, auxiliado por
uma pequena alegoria”.
Coreógrafo(s): Tony Tara.
Pontuação: 9,8 – 9,8 – 9,7 – 9,6

IMPÉRIO SERRANO
ENREDO: “Ser diferente é normal. O Império Serrano faz a diferença no Carnaval”.
CARNAVALESCO(S): Jack Vasconcelos.
Componentes:  13 masculinos (André Rayol, Carlos Anderson, Ézio carneiro, Jorge Luís,
Júlio Sampaio, Júnior Rodrigues, Leandro Willer, Paulo Roberto, Paulo Roberto Silva, Rafael
de Souza, Vinícius Manne e Wellington Moreira).
Nome da fantasia: “Força e grandeza”.
O que representou: “A Comissão de Frente não é a síntese do enredo. Ela tem função apenas
introdutória ao tema e inicia a narrativa. Paixão e fé resumem o sentimento do imperiano. O
espírito guerreiro de nosso padroeiro abre os caminhos para o desfile do Império Serrano
rumo à gloriosa batalha que se inicia. No Setor 1 do desfile, que celebra os 60 anos de glórias
do Império Serrano, será homenageada sua Comissão de Frente tradicional, apontando para a
tradição inovadora da escola neste quesito”.
Coreógrafo(s): Ciro Barcelos e Fernando Moraes.
Pontuação: 9,8 – 9,8 – 9,8 – 9,5

ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
ENREDO: “Minha pátria é minha língua, Mangueira meu grande amor. Meu samba vai ao
Lácio e colhe a última flor”.
CARNAVALESCO(S): Max Lopes.
Componentes: 15 masculinos.
Nome da fantasia: “A última flor do Lácio”.
O que representou:  “O texto da entrevista concedida pelo escritor Graciliano Ramos, em
1948, foi uma das fontes de inspiração para a coreografia a ser apresentada pela Comissão de
Frente da Estação Primeira de Mangueira. Comunicação é o mote de todo nosso trabalho e
nosso objetivo maior. Ao longo do desfile apresentaremos e representaremos a nossa Estação
Primeira de Mangueira de forma lúdica, bem humorada e interativa com o público presente.
Expressaremos sentimentos, emoções e desejos, enfim usaremos a palavra pra dizer.
Apresentaremos uma Comissão de Frente simples, como as letras que nos permitem formar
uma infinidade de palavras. Não recorreremos a efeitos mirabolantes ou grandes artifícios.
Trataremos surpresas que nos permitirão transitar pela língua portuguesa, de sua origem no
Lácio, aos modismos e gírias de hoje. Embora a palavra seja para dizer não podemos contar
aqui o que apresentaremos, pois não vamos estragar a surpresa. Nosso figurino elaborado pelo
estilista Luiz de Freitas teve inspiração poética nos navegadores portugueses e em grandes
nomes da literatura, sem, contudo, ter uma preocupação de caracterizar um determinado
período de tempo, ou de identificar um personagem. De forma atemporal mostraremos a força
da palavra e exaltaremos o mais importante de seus veículos: O LIVRO. Livro este que pulsa,
grita e exibe letras num bailar poético, inocente e com o humor brasileiro enviando mensagens
da alma e do pensamento de um povo alegre, hospitaleiro e gentil. Prestaremos de forma
muito bem humorada uma homenagem aos nossos ‘descobridores’ que nos legaram além de
costumes, culinária e hábitos a língua portuguesa. A Homenagem ocorrerá no momento em
que os 15 componentes da Comissão, dançam o ‘VIRA’. Haverá, durante a apresentação, uma
troca de figurinos e os seres literatos se transformarão em belas senhoras lusitanas que
bailarão a gostosa mistura de duas culturas – o Samba e o Vira. A palavra é para dizer e, da
mesma forma que as lavadeiras a que se referiu Graciliano, trabalhamos de maneira árdua.
Diversas vezes molhamos de suor nossos corpos, exaustivamente passamos e repassamos
nossa coreografia e a integramos com demais linguagens, pois utilizaremos, também, os
desenhos coreográficos, a expressão cênica e a imagem para atingirmos nosso objeto maior de
comunicar”.
Coreógrafo(s): Carlinhos de Jesus.
Pontuação: 10 – 10 – 10 – 10

UNIDOS DO VIRADOURO 
ENREDO: “A Viradouro vira o jogo”.
CARNAVALESCO(S): Paulo Barros.
Componentes: 14 masculinos.
Nome da fantasia: “Preparação do jogo – embaralhe as cartas”.
O que representou: “Quem poderia abrir o jogo da Viradouro na passarela senão o Curinga?
Joker, bobo da corte e bufão são diferentes nomes do conhecido personagem que divertia reis
e rainhas. Declamava poesias, dançava, tocava algum instrumento e era o mestre-de-cerimônia
das festas. Inteligente, atrevido e sagaz, falava com ironia o que o povo gostaria de dizer ao
Rei. Era o único que podia criticá-lo sem correr riscos. Quatorze curingas compõem a
Comissão de Frente. Esses mestres-de-cerimônia vestem trajes típicos dos medievais bobos da
corte. No entanto, a fantasia foi concebida em um estilo arrojado, com design futurista, numa
alusão à capacidade dos jogos de atravessar o tempo. Eles carregam bastões que, abertos,
formam uma canastra de Ás a Ás. O naipe é o de Copas, escolha determinada pelo amor ao
Carnaval e à emoção provocada pelos jogos. As cartas giram nas mãos dos bufões e
anunciam: ‘A VIRADA VIRA O JOGO’. A partida vai começar!”
Coreógrafo(s): Sergio Lobato.
Pontuação: 10 – 10 – 10 – 9,9


MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL
ENREDO: “O futuro no pretérito. Uma história feita à mão”.
CARNAVALESCO(S): Alex de Souza.
Componentes: 15 masculinos (Higor Martins (o primeiro Homem), Mauricio Silva, Paulo
César do Espírito Santo, Sérgio Dias, Giovanni Batista, Estevão Alves, Marco dos Santos,
Allan Ribeiro, Claudinei Souza, Jodee André, Renner Ramos, Juarez Nascimento, Fred
Moreira, Moacir Gonzaga e Jorge Gonzaga).
Nome da fantasia: “Imagem e semelhança”.
O que representou:  “Segundo o livro sagrado o Criador, como um grande  artesão, faz o
homem à sua imagem e semelhança, feito de matéria inanimada. O homem, expulso do
paraíso, se vê obrigado a trabalhar para viver. No  futuro cria máquinas para lhe auxiliar,
máquinas essas que, segundo a ficção científica, um dia poderiam superar quem as criou. Toda
a encenação é composta por elemento cênico que compõe o surgimento do primeiro homem,
que se vê cercado por homens/máquinas, num futuro impreciso, feitos à sua imagem e
semelhança. Essa peça cenográfica, junto à coreografia, sugere o início e o fim da
humanidade”.
Coreógrafo(s): Claudia Ribeiro.
Pontuação: 9,9 – 9,9 – 9,8 – 9,8

UNIDOS DE VILA ISABEL
ENREDO: “Metamorfoses: do reino natural à corte popular do carnaval – as transformações
da vida”.
CARNAVALESCO(S): Cid Carvalho.
Componentes: 01 feminino e 14 masculinos.
Nome da fantasia: “A ‘transmutação’ da espécie humana: dos primatas  ao homo sapiens
sapines”.
O que representou:  “Os treze integrantes da Comissão de Frente estarão representando os
ancestrais da espécie humana, os primeiros primatas. Interagindo com a Comissão de Frente
haverá um tripé, uma espécie de máquina do tempo, pois o tempo é o senhor soberano de
todas as transformações. Foi num longo período de tempo, de milhões de anos, que se deu a
transmutação da espécie humana, até chegarmos ao seu representante atual, o Homo Sapiens
Sapiens. Em frente à cabine dos jurados, somente nesse momento, sairão de dentro da
máquina dois humanos negros, representantes da nossa espécie atual e uma alusão às nossas
origens africanas, a ‘mãe- África’, berço da humanidade, onde foram encontrados os fósseis
de hominídios (meio humano, meio chimpanzé)”.
Coreógrafo(s): Ana Botafogo.
Pontuação: 9,9 – 9,8 – 9,8 – 9,8


UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
ENREDO: “Preto e branco a cores”.
CARNAVALESCO(S): Milton Cunha.
Componentes:  15 masculinos (Interpretaram Nelson Mandela: Marthur Morach, Wesley
May, Maciel Tavares, Renato Valverde, André Vagon,  Vladimir Correa, Isaías Miranda, 118
Mazrcellus Ferreira, Kiko Reis, Irpidio Mendes. Interpretaram tigres siberianos: Felipe
Tocchi, Marcelo Matos, Rubens Rocha, Tony Couk, Alan Resende).
Nome da fantasia: “O nosso herói Mandela é, senhor da fé, clamou o tigre!”
O que representou: “‘A luta é minha vida’ - a frase de Nelson Mandela, nascido em 1918, na
África do Sul, resume sua existência, e sua escolha para figurar dez vezes em nossa Comissão
de Frente: um homem nota dez, uma vida nota máxima, uma existencial imortal. Desde
jovem, influenciado pelos exemplos de seu pai e outras pessoas marcantes na sua infância e
juventude, Mandela dedicou sua vida à luta contra a discriminação racial e as injustiças contra
a população negra. Um herói africano, um ícone mundial que tão bem soube representar a
natureza selvagem e exuberante de seu continente (os escudos carregados pelos ‘Mandelas’).
Hoje ele ainda é símbolo de resistência pelo vigor com que enfrentou os governos racistas em
seu país e o apartheid, sem perder a força e a crença nos seus ideais, inclusive 28 anos em que
esteve preso (1962-1990), acusado de sabotagem e luta armada contra o governo. Nem mesmo
as propostas de redução da pena e de liberdade que  recebeu de presidentes sul-africanos ele
aceitou, pois o governo queria um acordo onde o movimento negro teria que ceder. Ele
preferiu resistir e em 1990 foi solto. É esta liberdade que cinco tigres comemoram, trazendo a
roda para a Avenida: jaula, mundo, terra, resistência, superação e esforço. Sua liberdade foi
um dos primeiros passos para uma sociedade mais democrática na África do Sul, culminando
com a eleição de Nelson Mandela como presidente do país em 1994. um fato histórico onde os
negros puderam votar pela primeira vez em seu país. Uma chama de democracia que a todos
contagia e que vira luz na mão dos tigres do Porto da Pedra”.
Coreógrafo(s): Roberto Lima.
Pontuação: 9,9 – 9,9 – 9,9 – 9,8


UNIDOS DA TIJUCA
ENREDO: “De lambida em lambida, a Tijuca dá um click na Avenida”.
CARNAVALESCO(S): Luiz Carlos Bruno e Lane Santana.
Componentes: 14 masculinos.
Nome da fantasia: “Lambe-lambe imperial na apuração do Carnaval”.
O que representou: “A Comissão de Frente vem composta por quatorze componentes, dos
quais, um deles, vem caracterizado de D. Pedro II e os demais, surpreendentemente,
caracterizados de patronos e de presidentes, as figuras mais representativas, das treze
agremiações concorrentes no Grupo Especial. Os integrantes, elegantemente trajados de preto
e branco, farão uma encenação, com humor e irreverência, estabelecendo a fusão do passado
e do presente, mostrando o monarca que popularizou  a fotografia no Brasil como um
fotógrafo lambe-lambe que se vê perplexo diante da  fogueira de vaidades criada por sua
causa entre os dirigentes das Escolas de Samba, ao  posarem para uma simples foto, pois
todos querem o campeonato do Carnaval. Os “dirigentes” das agremiações, que em certo
momento da coreografia estarão com a respectiva camisa das Escolas que conduzem, além de
representarem eles mesmos na acirrada disputa pelo  cobiçado troféu, terão a missão de
apresentar o enredo e reverenciar a Unidos da Tijuca na Avenida”.
Coreógrafo(s): Gabriel Cortes.
Pontuação: 9,9 – 9,8 – 9,8 – 9,7


ACADÊMICOS DO SALGUEIRO
ENREDO: “Candaces”.
CARNAVALESCO(S): Renato Lage e Márcia Lávia.
Componentes: 15 masculinos. 119
Nome da fantasia: “Asas da imortalidade”.
O que representou:  “A Comissão de Frente do Salgueiro inspira-se na tradição egípcia da
busca pela imortalidade para construir sua coreografia, e por meio desta, dar início à busca por
uma das Candaces citadas no enredo: Nefertiti. Desenvolvendo uma abstração-fantasia, que a
própria dinâmica onírica carnavalesca permite, a Comissão de Frente mostra em sua
apresentação a obsessão dos egípcios pela imortalidade. Assim como o Salgueiro em seu
desfile busca perpetuar rainhas que ao longo da história construíram todo um legado de
bravura, sabedoria e poder. Composta por membros da comunidade do Salgueiro, os
componentes representam o Faraó e seu séqüito mumificado. Neste cortejo, eles conduzem
um grande bloco de pedra, destinado às construções  das pirâmides, fantásticas edificações
concebidas para servir de tumbas reais, onde os faraós, sepultados com os seus pertences,
acreditavam que sua alma se elevaria e se juntaria  aos deuses, retornando à Terra após o
julgamento. Na rocha trazida pelo séqüito está contida a energia vital da rainha, que os
componentes tentam trazer de volta ao mundo, evocando a figura do falcão. Segundo a crença
egípcia, esta ave dominava os segredos do ar e regia a respiração do mundo animal e vegetal,
cujo bater das asas representa o sopro que devolve a vida a todos os seres. É este ar mágico
que evoca o espírito de Nefertiti, eternizada como  uma Candace. Partindo do conceito da
busca pela ancestralidade e imortalidade, a Comissão de Frente do Salgueiro abre os seus
caminhos para contar a saga das Candaces, sob a inspiração dos deuses, misticismo e
mitologia egípcios”.
Coreógrafo(s): Marcelo Misailidis.
Pontuação: 10 – 10 – 9,9 – 9,9

PORTELA
ENREDO: “Os deuses do Olimpo na terra do Carnaval: uma festa do esporte, da saúde e da
beleza”.
CARNAVALESCO(S): Amarildo de Mello e Cahe Rodrigues.
Componentes:  01 feminino e 14 masculinos (Cecília kercher, primeira-bailarina do Teatro
Municipal do Rio de Janeiro interpretou Nike, a deusa da vitória da mitologia grega) .
Nome da fantasia: “Os deuses do Olimpo na terra de Carnaval”.
O que representou: “Na antiguidade foram os gregos que iniciaram o culto ao corpo. Para os
gregos a juventude tinha a posse de um corpo capaz de resistir a todas as formas de exigência
física. Nesta época os jogos serviam como uma preparação física e treinamento técnico para
os soldados antes das lutas. Como forma de manter a paz foram criados os primeiros Jogos
Olímpicos, onde cada atleta que representava sua cidade passara a enfrentar seu adversário
não mais com uma luta de vida ou morte, mas sim através de uma competição esportiva. No
final de cada edição dos Jogos os vencedores eram recebidos em suas cidades como heróis,
um cecídeo, e muitas das vezes eram esculpidas estátuas em suas homenagens. Numa
representação alusiva a esses atletas da Grécia antiga, nossa Comissão de Frente encenará
modalidades que deram origem aos Jogos esportivos que aconteciam na cidade de Olímpia
(lançamento de disco, de dardo, de peso, maratona e luta). Um frontão em estilo grego servirá
como elemento interativo entre os bailarinos, em momentos como um templo grego e outros
como as arenas que serviam de palco para a realização das grandes competições esportivas”.
Coreógrafo(s): Jorge Teixeira e Rodrigo Negri.
Pontuação: 10 – 10 – 10 – 9,9

IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE
ENREDO: “Teresinhaaa, uhuhuuu!!! Vocês querem bacalhau?”
CARNAVALESCO(S): Rosa Magalhães.
Componentes: 15 masculinos.
Nome da fantasia: “Cod Morua”.
O que representou: “Procurando manter o estilo que desenvolvo há 15 anos na Comissão de
Frente da Imperatriz, ao mergulhar nas águas do fascinante mundo marinho da Noruega,
decidi criar uma encenação narrativa com seres anfíbios que abrem caminho para a passagem
da Escola. Sempre priorizando a máxima de utilizar  artistas do Carnaval, sem bailarinos
profissionais, nossa equipe continua a aprimorar um trabalho de expressão corporal não
acadêmica, e sim espontânea e carnavalesca. Partindo de uma formação que retrata a silhueta
de um peixe a partir de 15 seres marinhos (meio peixes – meio homens, seres fantásticos como
em mitologia), formamos um cardume que desliza sinuosamente (trabalhado a partir dos
movimentos dos esquiadores de neve), se espalha apresentando luz que emana de suas
escamas, propõe um ‘arco-íris’ citado no samba  e forma um ‘aquário’ de dinâmicas variadas,
desde o ‘slow motion’ ao ‘frenético’. No segundo bloco, saindo da seriedade do início da
apresentação, brincamos com os temas da ginga do próprio samba num xaxado estilizado até
reverenciar o público com uma formação típica do teatro de revista e dos shows de televisão.
Da seriedade absoluta na apresentação de nossa Escola até o uso do bom humor indispensável
para se fazer Carnaval, esperamos abrir passagem para a grande Imperatriz com muita
plasticidade e contagiante alegria”.
Coreógrafo(s): Fabio de Mello.
Pontuação: 10 – 10 – 10 – 9,8

ACADÊMICOS DO GRANDE RIO
ENREDO: “Caxias – o caminho do progresso – um retrato do Brasil”.
CARNAVALESCO(S): Roberto Szaniecki.
Componentes: 15 masculinos.
Nome da fantasia: “União e força do trabalho”.
O que representou: “Tema: a formiga foi escolhido por simbolizar o trabalho ordeiro. Um
grande exemplo de colaboração mútua para o crescimento da colônia, vindo da natureza até a
pujança de uma cidade em movimento sempre crescente que é a nossa querida Caxias”.
Coreógrafo(s): Renato Vieira.
Pontuação: 10 – 10 – 9,9 – 9,9

BEIJA-FLOR DE NILÓPOLIS
ENREDO: “Áfricas – do berço real à corte brasiliana”.
CARNAVALESCO(S): Comissão de Carnaval (Alexandre Louzada, Fran-Sérgio, Laíla,
Shangai e Ubiratan Silva).
Componentes: 01 feminino e 14 masculinos (Yara Barbosa, Alexandre dos Santos, Antônio
Roberto, Cássio Dias, Cláudio César, Denis Gonçalves, Douglas Amaral, Edvaldo de Oliveira,
Evandro Barbosa, Felipe Braz, Hairton Luiz, Leonardo da Costa, Leonardo Nunes, Rafael do
Nascimento, Thiago Francisco) .
Nome da fantasia: “Caminhos abertos – Áfricas: realidade, realeza e axé”.
O que representou: “Na mitologia Yorubá, Olodumaré, o Deus supremo, também chamado
Olorum, delega a Odiùduwà a missão de criar e governar o futuro Àiyé (planeta Terra); e lhe
entrega o Apo-Iwá (a sacola da existência) contendo todas as coisas necessárias para a criação.
Incumbência  anteriormente dada ao seu primogênito, Obatalá, que, por não cumprir as
tradições, foi acometido por infortúnios e impedido de realizá-la. Como a tradição mandava,
antes de iniciar a viagem, ele fez alguns sacrifícios ao orixá Exu, que deve ser o primeiro a 121
receber as oferendas, a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de
mensageiro entre mundo material e espiritual seja plenamente realizada. Odùduwà cumpre a
tradição e faz as obrigações. Ao chegar ao  Àiyé, cria tudo o que era necessário e delega
poderes às divindades que o seguiram para governarem a criação, conhecidos como os Àgbà; e
volta ao Òrún (mundo espiritual, céu). Quando retorna ao Àiyé, funda a cidade de  Ilê- Ifé, e
vem a ser o primeiro Oba (rei) do povo yorubá, ao lado de sua rainha Ìyá Olóòkun, divindade
feminina, responsável e dona dos mares”.
Coreógrafo(s): Ghislaine Cavalcanti.
Pontuação: 10 – 10 – 10 – 9,9

FONTE: Livro "Comissão de Frente: Alegria e Beleza pedem passagem" de Júlio César Farias

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